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Saúde presta assistência qualificada a pacientes de longa permanência na Paraíba

publicado: 13/01/2025 17h40, última modificação: 13/01/2025 17h40

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), tem prestado assistência aos pacientes que necessitam de cuidados prolongados na rede estadual, contemplando todas as regiões de saúde. O atendimento a esses usuários se dá de forma contínua e eficiente, promovendo o acompanhamento seguro até a alta. 

De acordo com o secretário de Saúde da Paraíba, Ari Reis, o cuidado prolongado destina-se a pacientes em situação clínica estável, que necessitam de reabilitação ou adaptação a sequelas decorrentes de processo clínico, cirúrgico ou traumatológico. “Nós consideramos um paciente de longa permanência aquele usuário que fica internado por um período maior do que o esperado, geralmente superior a 30 dias. São disponibilizados na nossa rede leitos de retaguarda que se tornam de longa permanência à medida que surgem demandas de pacientes. Então, ao ser observada a necessidade do cuidado prolongado, o usuário passa a ser acompanhado por uma equipe multiprofissional qualificada que irá atuar de maneira especializada para a sua recuperação”, explicou. 

Atualmente, cerca de 70 pacientes realizam tratamento em leitos de longa permanência em unidades da rede estadual de Saúde, sendo a grande maioria pertencente ao município de João Pessoa e região metropolitana. Desse total, o tempo de internação varia de 30 a 600 dias, e um dos principais diagnósticos é a tuberculose.

Para o médico infectologista e diretor técnico do Complexo de Doenças Infectocontagiosas Clementino Fraga, Fernando Chagas, isso se dá devido ao tempo de tratamento da doença ser de seis meses a mais de um ano. “A tuberculose é uma doença de fácil proliferação e isso associado a questões sociais, já que muitos pacientes vivem em situação de vulnerabilidade, acaba tornando o tratamento, dentro do ambiente hospitalar, cada vez mais longo. Grande parte dessas pessoas são idosos ou possuem comorbidades e acabam ficando com os pulmões muito sequelados, isso faz com que precisem ficar internados até mesmo por um ano, um ano e meio, para que todo o tratamento seja feito e que o paciente realmente evolua com a sua cura”, pontuou. 

Na Paraíba, seis unidades hospitalares têm pacientes internados em leitos de longa permanência, sendo elas: o Complexo Pediátrico Arlinda Marques, o Complexo de Doenças Infecto Contagiosas Clementino Fraga, Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa; a Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos, e o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande. Além disso, o Estado também tem pactuados leitos para atender pacientes de cuidados prolongados no Hospital Padre Zé, também na capital.